A transculturação narrativa como ponte dialógica entre os autores Nélida Piñon e José María Arguedas

Autores

  • Juliana Pinto de Oliveira Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora

Resumo

O presente artigo se propõe a realizar um diálogo entre obras de escritores comprometidos com as especificidades e com a desconstrução das tênues fronteiras culturais da América Latina. No capítulo O Mito Inca em Arguedas, na obra Filhos da América, da ensaísta brasileira Nélida Piñon, e no romance Os rios profundos, do escritor peruano José María Arguedas, interpenetram-se de realidade e ficção, uma vez que os valores e as ideologias resistem às influências modernizadoras, resgatando as tradições e trazendo uma nova visão sobre os mitos. A teoria da transculturação narrativa, proposta pelo uruguaio, Ángel Rama, aliada às reflexões de Nélida, contribui para a abordagem crítica do universo multicultural da ficção arguediana.

Biografia do Autor

Juliana Pinto de Oliveira, Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora

[1]Mestre em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora- MG, especialista em Orientação Educacional pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Viçosa e graduada em Letras e em Pedagogia pelas Faculdades Integradas de Cataguases. Atua como Especialista da Educação Básica/ Supervisora Pedagógica na rede de ensino estadual no nível de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Atua como professora do Ensino Fundamental na Escola Balão Vermelho Alicerce e como professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental, no Colégio Sarah Dawsey e no Colégio Granbery. Participa, como pesquisadora, dos Grupos de Pesquisas “Processos Transculturais Narrativos na Literatura Brasileira” e “Estudos avançados sobre a formação do leitor: literatura brasileira, cultura e diálogos (inter) disciplinares”, sob coordenação das professoras doutoras Maria Aparecida N. Schmitt e Valéria Cristina R. Pereira, respectivamente.

Referências

REFERÊNCIAS

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Publicado

2023-09-15