Mary Alcock e Mary Robinson: traduções
Abstract
The Lyrical Ballads (1798), coletânea de poemas escrita por William Wordsworth e Samuel Coleridge é considerada por Sousa (1980) uma das obras mais importantes da poesia romântica Inglesa. Embora tenham recebido menor destaque, poetas inglesas do início do século XIX, escreveram sobre os ideais de igualdade e liberdade temas representativos da poesia romântica. Mary Alcock (1742-1798) foi uma poeta e ensaísta que publicou anonimamente e se tornou conhecida pelo grande público, apenas após o seu falecimento. Contemporânea de Alcock, Mary Robinson (1757-1800) foi uma atriz, romancista e poeta de grande sucesso na Inglaterra no século XVIII. Neste artigo, discutiremos os desafios das traduções de poemas The Chimney-Sweepers Complaint (1799) de Mary Alcock e January, 1795 (1806) de Mary Robinson. Como fundamentação teórica, recorremos a Sousa (1980), Cevasco & Siqueira (1985) e Bloom (2004) que contextualizam a poesia romântica. Sobre literatura feminina utilizamos Castro & Spoturno (2020), que discorrem sobre a relação entre feminismo e tradução, e sobre tradução apresentamos os apontamentos de Toury (1980), Berman (1986), Venuti (1995), Romanelli (2003) e Torres (2021) que discutem conceitos e metodologias da prática tradutória.
Literaturhinweise
ALCOCK, Mary. Poems by the late Mrs Mary Alcock. England: Wentworth press, 2018.
BASSNETI, Susan. From comparative literature to translation studies. In: Comparative literature: a critical introduction. Oxford: Blacknell, 1993. p. 138-161.
BERMAN, Antoine. Critique, commentaire et traduction (Quelques réflexions à partir de Benjamin et de Blanchot) in: Poésie, vol.37, Paris: Librairie classique Eugène Belin, 1986.
BERMANN, Sandra. Literatura comparada e tradução: algumas observações. Tradução de Neusa da Silva Matte. Translatio, Porto Alegre, v. 26, n. 2, p. 15-20, 2010.
BLOOM, Harold. The best poems of the English language. New York: Harper Collins, 2004.
CASTRO, Olga.; SPOTURNO, Maria. (2020). Feminismos y traducción: apuntes conceptuales y metodológicos para una traductología feminista transnacional. Mutatis Mutandis, 13 (1), 11- 44. En Memoria Académica. Disponible en: https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.13897/pr.13897.pdf.
CEVASCO Maria. & SIQUEIRA Valter. Rumos da Literatura Inglesa. São Paulo: Ática,1985.
ROBINSON, Mary. Poems by Mrs Mary Robinson. England: Gale Ecco, 2018.
ROMANELLI, Sergio. De poeta a poeta: A única tradução possível? O caso Dickinson/Virgilito: uma análise descritiva. Dissertação de mestrado UFBA, Salvador, 2003.
SOUSA, Maria Leonor Machado de. Romantismo Inglês: Uma interpretação. São Paulo: Revista da FCSH, 1980.
TORRES, Marie Helene. “Método de Análise e Crítica de Tradução de Antoine Berman: Auto resenha do seu livro Por uma crítica da tradução: John Donne”. In Revista Tradução em Revista nº30, Antoine Berman: Para além do Albergue do Longínquo. Cardozo, Mauricio e Petry, Simone (Orgs), 2021 (no prelo).
TOURY, Gideon. In Search of a Theory of Translation. Tel Aviv: The Porter Institute for Poetics and Semiotics, - 1980.
VENUTI, Lawrence. The translator’s invisibility. A history of translation. London: Routledge, 1995.
WORDSWORTH William. & COLERIDGE Samuel. The lyrical ballads. USA: Portable poetry, 2015.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).