Esboço de uma órbita do sujeito filosófico: Kant, Fichte e Novalis
Abstract
Gostaria de desenvolver esse pequeno esboço fazendo incursão por alguns fundamentos da filosofia transcendental, nascida da Crítica da Razão Pura e, por algumas idéias de Novalis sobre a Doutrina da Ciência de Fichte, cujas construções sistemáticas nos legou uma tradição filosófica sob o nome de idealismo alemão, comumente associado a filósofos como, Fichte, Schelling e Hegel. Devese dizer que o horizonte do idealismo é construído sobre um solo de crise. Crise esta instalada pela tentativa de solapar os objetos da metafísica por uma crítica da razão. Kant, certamente, é o protagonista dessa tentativa. Ele expulsara do problema do conhecimento os objetos de natureza metafísica: Deus, liberdade e imortalidade da alma. Deus está para crença e não pro conhecimento, afirmava Kant contra os dogmáticos. No epicentro dessa crise, portanto, os escritos dos primeiros românticos (Novalis, Tieck e os irmãos Schlegel) dão forma à liberdade de constituição da subjetividade. Ficarei restrita a Novalis em duas de suas obras, Os Hinos à Noite e seus fragmentos reunidos em Pólen, espécie de manifesto do primeiro romantismo alemão, publicado em 1798, na Revista de Jena, Athenaeum.
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