Reflexos do romance de formação em "Hibisco roxo", de Chimamanda Ngozi Adichie
Resumen
O presente artigo propõe uma análise do livro Hibisco roxo (2011), da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, enquanto um romance de formação. Acreditamos que a narrativa assimila elementos formais do bildungsroman alemão para traçar a trajetória de amadurecimento da protagonista Kambili e refletir suas transformações e conflitos internos ante as descobertas de uma Nigéria multicultural, heterogênea e contraditória. Desta forma, para embasar o nosso estudo, nos valemos de Bakhtin (1997), Lukács (2000), Maas (2000) e Pinto (1992), entendendo o conceito supracitado em seu contexto histórico e avaliando seus desdobramentos na literatura contemporânea de autoria feminina.
Citas
ABREU, Márcia. Os caminhos dos livros. Campinas: Mercado de letras, ALB; São Paulo: Fapesp, 2003.
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BENJAMIM, Walter. O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas - Volume 1. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-231.
LUKÁCS, Georg. A teoria do romance: Um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. Trad. José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2000. (Coleção Espírito Crítico)
MAAS, Wilma Patrícia Marzardi Dinardo. O cânone mínimo: O Büdungsroman na história da literatura. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
PINTO, Cristina Ferreira. O Bildungsroman feminino: Quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1992.
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