Escrita em Espiral

Autores/as

  • Ricardo Alexandre Rodrigues

Resumen

O poema escolhido como epígrafe denuncia a apropriação de um começo que não é de minha autoria. O presente trabalho, enquanto exercício de crítica literária, só pode se realizar como discurso sobre um discurso do mundo: a poesia. Ele, por certo, não é o início como também não será o fim de uma falação sobre a produção poética de Manoel de Barros. Estamos diante de um já-dito e, assombrados pelo eco de outras falas, poderíamos perguntar: a que vem mais uma explanação sobre o assunto? Nesta ocasião, o que fazemos é dar continuidade ao movimento labiríntico de referências e citações. Nada é dito agora que não tenha sido dito antes.

Citas

BARROS, Manoel de. O livro das Ignorãças. 2ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993. pág 13

Nullum est i a m dictum, quod non dictum sit prius. [Terêncio, Eunuchus, Prologus 41]

BARTHES, Roland. O Neutro . São Paulo: Martins Fontes, 2003

Idem, Ibidem. (pág. 431)

Aristóteles . Metafísica , “Livro IX”. RS: Editora Globo, 1969. pág 197

Chaui , Marilena . Introdução à Filosofia: Dos Pré-socráticos a Aristóteles . Vol. l. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. pág. 328

Barros , Manoel de . Retrato do Artista Quando Coisa. 3ªed. Rio de Janeiro: Record, 2002. pág.79

DELEUZE, Gilles. Différence et Répétition . Epiméthée,PUF,1968. pág. 225

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