A pedra filosofal
Abstract
O conhecimento nasce do espanto, ou seja, quando o ser humano se assombra com o mundo e indaga sobre a realidade. Platão já dizia que a filosofia nasce do assombro (MAGAEE, 2001), os mitos também irrompiam da perplexidade, dos esforços engenhosos do homem primitivo para explicar o mundo ameaçador e desconcertante à sua volta2 (FREUND, 2008). A mitologia grega é reveladora a este respeito, como nos ensina Unger (2000), ela nos diz que Íris (a mensageira dos deuses), aquela que faz a ponte entre o homem e sua transcendência, é filha de Thaumas, o espanto. Tanto Platão quanto Aristóteles se reportam a este mito para dizer que o espanto é arché, princípio de criação, de conhecimento. O espanto, a perplexidade permite a irrupção do sagrado, por isso é fonte de criação, porque é uma força desorganizadora, subversiva, titânica (UNGER, 2000). A ciência é filha da tradição sagrada e profana do ato de perguntar, linhagem de Thaumas.Riferimenti bibliografici
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MAGAEE, B. História da Filosofia. São Paulo, Edições Loyola, 3a edição. 2001. 240p.
NUNES, F. C. Um espaço para a solidariedade: reflexões a partir do livro Ensaio sobre a cegueira. Revista Garrafa (PPGL/UFRJ). , v.19, p.1 - 10, 2009.
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