Memória e Infância: “Nenhum, nenhuma”, de Guimarães Rosa
Abstract
O narrador de “Nenhum, nenhuma” se triparte em três vozes narrativas que lutam para desentranhar o passado envolto em espessas camadas de olvido, num complexo “jogo da memória”, de cujo sucesso depende o seu chegar a existir. Viajando no tempo, ele busca a foz imemorial do seu próprio ser. A complexidade narrativa denuncia a dificuldade da tarefa. Tão tênue quanto o fio que tece a continuidade de nós mesmos, que se rompe a cada instante, é a tessitura da narrativa, seguidamente interrompida e retomada, numa réplica poética da operação existencial que busca construir uma integridade vital, concebida como a única possibilidade de carimbar o destino com assinatura própria.
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Pubblicato
2009-06-30
Fascicolo
Sezione
Artigos
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