A VALSA, A DANÇA DA TRIANGULAÇÃO AMOROSA E DO CIÚME EM MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS E QUINCAS BORBA, DE MACHADO DE ASSIS

Autores

  • Márcia Rohr Welter Feevale
  • Eliana Inge Pritsch Unisinos

Resumo

Os romances de Machado de Assis encontram-se repletos de referências ao universo sociocultural do século XIX. Os estudos dedicados à obra machadiana já investigaram a contribuição, para as narrativas, de inúmeras dessas menções. Contudo, existem poucos trabalhos que dissertem sobre as significações que as menções à dança legam aos romances do escritor carioca. A partir dessa observação, o presente artigo identifica as menções à valsa nos romances Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba e analisa as contribuições de sentido dessa dança para os dois romances. Valendo-se dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção e de método indutivo de investigação bibliográfica, foi possível depreender que a valsa é utilizada como insinuação da triangulação amorosa e como desencadeadora de ciúmes nas duas obras.

Biografia do Autor

Márcia Rohr Welter, Feevale

Doutoranda em processos e manifestações culturais pela Feevale

Eliana Inge Pritsch, Unisinos

Os romances de Machado de Assis encontram-se repletos de referências ao universo sociocultural do século XIX. Os estudos dedicados à obra machadiana já investigaram a contribuição, para as narrativas, de inúmeras dessas menções. Contudo, existem poucos trabalhos que dissertem sobre as significações que as menções à dança legam aos romances do escritor carioca. A partir dessa observação, o presente artigo identifica as menções à valsa nos romances Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba e analisa as contribuições de sentido dessa dança para os dois romances. Valendo-se dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção e de método indutivo de investigação bibliográfica, foi possível depreender que a valsa é utilizada como insinuação da triangulação amorosa e como desencadeadora de ciúmes nas duas obras.

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Publicado

2021-08-24