Experiência estética e possibilidades para formação docente em artes visuais

Autores/as

  • Raquel Casanova dos Santos Wrege Universidade Federal de Pelotas, UFPel
  • Ursula Rosa da Silva Universidade Federal de Pelotas, UFPel

Palabras clave:

Formação docente, Experiência estética

Resumen

O presente artigo aborda a formação docente em Artes Visuais, considerando a experiência estética propiciada nesta formação. Entende-se aqui a experiência estética como modo de dar significado ao mundo, envolvendo repertório e vivências sócio-artístico-culturais dos sujeitos no mundo. Busca-se compreender a ideia de formação de um docente que possa tornar- -se simultaneamente artista, professor/mediador e fruidor, dando ênfase às diferentes relações que se tem com a experiência estética. O texto faz parte de uma pesquisa de mestrado, que teve como base um trabalho de conclusão de curso feito em 2015, que apresenta uma análise sobre a concepção de formação e de experiência estética, obtida com alunos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, da UFPel. O estudo tem como aporte teórico principal a fenomenologia de Merleau-Ponty (1990; 2006).

Citas

BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no ensino da arte: anos 1980 e os novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2009.

CLARK, Lygia. A propósito da magia do objeto. Associação Cultural O Mundo de Lygia Clark. Disponível em: <http://zip.net/btrwrX>. Acesso em 29.03.2015.

DEWEY, John. El arte como experiencia. Ciudad de México: Fondo de Cultura Economica, 1949.

DUFRENNE, Mikel. Estética e Filosofia. Trad. Roberto Figurelli. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.

ECO, Umberto. Obra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. Trad. Giovanni Cutolo. 10ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

HERMANN. Nadja Mara Amilibia. Autocriação e horizonte comum: ensaios sobre educação ético-estética. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010.

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Valério Rohden e Antônio Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983.

LADDAGA, Reinaldo. Estética da emergência: a formação de outra cultura das Artes. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

LARROSA, Jorge. Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MEIRA, Marly R.; PILLOTTO, Silvia S. Duarte. Arte, afeto e educação: a sensibilidade na ação pedagógica. Porto Alegre: Mediação, 2010.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. Trad. Armando Mora D’Oliveira e José Arthur Gianotti. São Paulo: Perspectiva, 1992.

_____________. O primado da percepção e suas consequências filosóficas. Trad. Constança Marcondes Cesar. Campinas: Papirus Editora,1990.

_____________. Fenomenologia da Percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

_____________. O Olho e o Espírito. In: ___. Textos Selecionados. Tradução e notas Marilena de Souza Chauí e Pedro de Souza Moraes. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 121– 160.

OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

PEREIRA, Marcos Villela. O Limiar da experiência estética: contribuições para pensar um percurso de subjetivação. In: Revista Proposições, Campinas, v. 13, n.1 (67), p. 183-195, jan. /abr.2012.

PERISSÉ, Gabriel. Estética & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.

SILVA, Ursula Rosa da. A Infância do Sentido: ensino de filosofia e racionalidade estética em Merleau-Ponty. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, v. 1, 2011.

_____. Cultura Visual, Estética e percepção. In: MARTINS, Raimundo; MARTINS, Alice Fátima (Orgs.). Cultura Visual e ensino de arte: concepções e práticas em diálogos. Pelotas: ED. UFPEL, 2014, p. 206.

SCHILLER, Friedrich. Cartas sobre a educação estética da humanidade. Trad. Roberto Schwartz. São Paulo: Herder, 1963.

Publicado

2020-02-14