No xirê, Exu canta primeiro: modos de filosofar com o tempo e o corpo no candomblé
In the xirê, Exu sings first: ways of philosophizing about time and body in candomblé
DOI:
https://doi.org/10.60001/ricla.v34.n1.14Resumo
As artimanhas presentes nos cotidianos dos povos ditos marginais e marginalizados subverteram/subvertem as regras do colonialismo e, nas circularidades, construíram/constroem, reconstruíram/reconstroem suas pertenças, sabedorias, ensinamentos, filosofias. Este trabalho, nesse sentido, tem como objetivo apresentar o xirê-orixá, rito festivo público das casas de candomblé, a partir de uma perspectiva calcada nas gargalhas de Exu, divindade/filosofia, como elemento construtor e reconstrutor, nos seus giros, de
memória, capaz fundar e quebrantar a noção monocultural sobre o tempo, a temporalidade e o corpo. A intenção é levantar uma discussão fundamentada em Exu, a partir de Exu e com Exu que nos ajude a pensar o colonialismo, suas estratégias de dominação e as artimanhas criadas no/do/com corpo como manutenção/vivacidade/construção do saber.
Palavras-chave: Xirê-orixá. Exu. Tempo. Corpo. Colonialismo.
Abstract
The tricks present in the daily lives of so-called marginal and marginalized people subverted/subverted the rules of colonialism and, in circularities, built/constructed, rebuilt/reconstructed their belongings, wisdom, teachings, philosophies. This work, in this sense, aims to present the xirê-orixá, a public festive rite of Candomblé houses, from a perspective based on the laughter of Exu, divinity/philosophy, as a constructor and reconstructive element, in its turns, of memory, capable of founding and breaking the monocultural notion about time, temporality and the body. The intention is to raise a discussion based on Exu, from Exu and with Exu that helps us think about colonialism, its strategies of domination and the tricks created in/of/with the body as maintenance/vividness/construction of knowledge.
Keywords: Xirê-orixá. Exu. Time. Body. Colonialism.
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