Maracumbô Aleluia

Autores

Palavras-chave:

escrevivências, poesia de combate, literatura

Resumo

Este poema versa sobre afetos, escrevivências da minha trajetória enquanto mulher negra e de terreiro; a sabedoria e valorização da ancestralidade e culturas africanas inerentes às dinâmicas culturais que abarcam as tradições dos povos do terreiro.O ritual da aleluia, no qual é contado nos versos, diz respeito a ritualística da plantação da Cana-verde, em que saudamos o retorno dos Voduns  e Orixás do Orum (céu) para o Aiê (terra). Esta tradição é específica do Tambor de Mina, religião de matriz-africana, que em seus primórdios passou a ser cultuada por meio do sincretismo e de um catolicismo negro. Os mineiros seguem resistentes em seus corpos-territórios na região amazônica e no Maranhão.

Biografia do Autor

Luana Mesquita Araújo, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mulher de terreiro, afro-amazônida, negra, periférica. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Serviço Social - PPGSS/UFPA. Bacharela em Serviço Social pela UFPA. Professora de Língua Portuguesa e Literatura, graduada em Licenciatura Plena em Letras - Língua Portuguesa pela UEPA. Pós-graduanda em Leitura e Produção de textos pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gêneros, Famílias e Gerações em contextos amazônicos do Curso de Serviço Social da UFPA - GEP-INTERFACES. Coordenou e construiu o Projeto Negritarte - Juventudes Periféricas e de terreiros insurgentes. Idealizadora do Projeto Aquilombar: memórias e ancestralidade (primeira versão), direcionado à Comunidade quilombola Rio Alto Itacuruçá em Abaetetuba-PA.

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Publicado

22-12-2023