Dúvida e alívio: sobre o contrário do poder
Résumé
Partindo da premissa de que toda filosofia apresenta uma pergunta, angústia e alívio, perante a sociedade, propõe-se uma discussão sobre afetos políticos e qual a ligação à questão filosófica jurídica posta, passados mais de 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, para o paradigma do poder, hoje indissociável do valor da transparência na administração das democracias neoliberais no pós-guerra. Para tanto, as considerações críticas de Zygmunt Bauman e Byung-Chul Han se retroalimentam no texto, de forma a traçar um comentário histórico específico sobre a atualidade do problema decisionista nazista para chegar ao que se tem hoje – um coletivo onde transparência traduz um estado individual de ‘transaparência’.
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