A violência cultural contra as mulheres através do processo histórico: Tessituras entre abordagens diversas
Resumo
O presente artigo discorre sobre como a violência cultural contra mulheres fortaleceu as bases para a naturalização da subalternidade feminina, diante da ideia de inferioridade em relação aos homens. Em nossa abordagem trabalhamos com a acepção dos Estudos
para Paz, por meio dos estudos de Johan Galtung (1990), analisando a teoria do “triângulo da violência” e como esta se interliga à problemática de gênero. Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica com base em autores de campos distintos do saber,
como a Filosofia (Aristóteles, 2017), as Ciências Sociais (Engels, 2017); (Lévi-Strauss, 2012) e a Psicologia, mediante a perspectiva de Freud. Em nossos resultados destacamos como até hoje práticas violentas, como a questão da necropolítica, permanecem como legado histórico que legitima a naturalização da violência de gênero, seja em um sentido simbólico, seja em um viés direto ou estrutural.
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