“Epa, meu Futuro Fica a Cada dia Mais Incerto”: Perspectivas de Futuro Através da Trilha Sonora e do Discurso da Criança nas Representações Pós-Coloniais do Filme Os Olhos Azuis de Yonta (1992), de Flora Gomes

Autores

  • Jusciele Conceição Almeida de Oliveira Mestre pela UFBA e doutoranda no Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve - CIAC/ Ualg, em Faro/Portugal. Bolsista do Programa Doutorado Pleno no Exterior da CAPES.

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2017.v9n17a14614

Palavras-chave:

Flora Gomes, Os olhos azuis de Yonta, Guiné-Bissau, perspectiva de futuro, trilha sonora.

Resumo

O filme Os olhos azuis de Yonta (Udju azul di Yonta -- 1992) é o segundo longa-metragem de ficção do cineasta bissau-guineense Flora Gomes. O drama narra a história das diferentes gerações que viveram o colonial, o pós-colonial e o neocolonial pelas vidas das personagens Yonta, Zé, Vicente e Amilcarzinho, perpassando pela história política, econômica, social, artística e cultural da Guiné-Bissau. Analisam-se os seguintes componentes: trilha sonora, a perspectiva de futuro por meio do discurso/fala da criança Amilcarzinho e Guiné-Bissau. Para tal, foram utilizados como suporte teórico textos críticos sobre os cinemas africanos, especialmente dos países de língua oficial portuguesa, e entrevistas realizadas pelo cineasta Flora Gomes que estão elencadas nas referências.

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Publicado

2017-12-21