Espaços de violência na narrativa moçambicana contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2018.v10n18a15996Palavras-chave:
João Paulo Borges Coelho, Ficção, História, literatura moçambicana, violência.Resumo
Em 2003, João Paulo Borges Coelho publica o seu primeiro romance, As duas sombras do rio, tendo por base acontecimentos verídicos ocorridos nas margens do Zambeze, entre 1985 e 1989. Sendo historiador, especializado em questões de segurança e defesa, o autor tem uma posição privilegiada no acesso à informação, o que levaria a supor tratar-se de uma narrativa histórica ou documental. Contudo, a acumulação de significações em suspenso faz escapar o romance à leitura unívoca de um relato e remete a percepção da violência trazida à superfície para um campo de incerteza e de questionamento que o autor desenvolveu em Campo de Trânsito, cuja ação decorre num campo de prisioneiros. Podem-se estabelecer analogias entre as duas narrativas ligadas por perspectivas filosóficas de Emmanuel Levinas.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).