Olhares outros: o animal e a infância em Honwana e Ondjaki
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2020.v12n23a36978Palavras-chave:
Literatura Angolana, Outridade animal, InfânciaResumo
Este artigo propõe uma leitura interpretativa das figurações do animal em “Nós matamos o Cão-Tinhoso”, de Luís Bernardo Honwana, e “Nós choramos pelo Cão Tinhoso” e “O Kazukuta”, de Ondjaki. Considerando-se a perspectiva da proximidade entre as personagens não humanas – notadamente, os cães – e as personagens infantis, busca-se discutir como a literatura pode contribuir para a formação de uma nova ética do convívio entre humanidade e animalidade e, em consequência, para uma revisão da complexa semântica dessa outridade. Perspectiva que, aliada à invenção literária, pode revelar meandros que passam despercebidos ao olhar racionalista adultocêntrico sobre o outro animal e, de modo suplementar, sobre o outro infantil.
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