O rio da diáspora e a casa do pertencimento: reflexões em torno de <i>Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra</i>

Autores

  • Sueli Saraiva UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • José Carlos Siqueira UFC - Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.35520/mulemba.2016.v8n14a4325

Palavras-chave:

diaspora, African literatures, Mozambican novel, Mia Couto.

Resumo

Refletindo sobre o campo dos estudos diaspóricos como viés teórico-interpretativo para o que se convencionou chamar de “literatura da diáspora”, propomos neste trabalho analisar a diáspora como tema na narrativa africana de língua portuguesa, exemplificada no romance moçambicano Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto. Será verificado o modo como o par dilemático “tradição e modernidade”, que perpassa a narrativa, aliado ao tema da viagem de retorno à terra natal, caracteriza a personagem central como sujeito diaspórico e as marcas das rupturas identitárias que o constituem.

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Publicado

2016-06-28

Edição

Seção

Artigos