FALAR PARA CURAR, OUVIR PARA APRENDER -- NIKETCHE: UMA HISTÓRIA DE POLIGAMIA, DE PAULINA CHIZIANE
DOI:
https://doi.org/10.35520/mulemba.2011.v3n5a4882Palavras-chave:
Literatura moçambicana, tradição oral, aprendizagem, vozes femininasResumo
Este artigo tem como objetivo analisar a oralidade como instrumento de aprendizagem no romance moçambicano Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane. Nossa pesquisa é investigar a oralidade, especificamente as “conversas de mulheres” que funcionam como instrumento pedagógico de aprendizagem e formação. Subordinadas aos padrões de uma sociedade patriarcal de histórico de violência, as mulheres do romance questionam a opressão tomando o significado da dança do niketche e da oralidade como ação afirmativa de subversão. Para este estudo, nós utilizamos os trabalhos de Leite (1998); Bakhtin (2003); Tettamanzu (2006); Irele (1990); Chabal (1994); Martins (2006).
PALAVRAS-CHAVE: Literatura moçambicana, tradição oral, aprendizagem, vozes femininas
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