Reflexões sobre currículo e avaliação
as disputas por sentidos e os espaços para resistência
Palavras-chave:
Avaliação da aprendizagem, Currículo, Políticas públicas, ResistênciaResumo
Este texto visa provocar reflexões acerca do campo do currículo e da avaliação, rompendo com discursos normativos que enfatizam o currículo como algo fixo e imutável e com as tentativas de avaliar todos da mesma maneira, desconsiderando as individualidades de cada sujeito. Uma concepção avaliativa que se baseia em um sujeito padrão, ou em um único perfil de aluno, exclui as diferenças e desconsidera a flexibilização curricular e avaliativa. Em consonância com os estudos desenvolvidos por Lopes (1999), Macedo (2002), Ortigão (2005) e Pereira (2012), construímos este texto imersas na compreensão de currículo e avaliação como produção cultural abrindo tentativas de padronização e hierarquização de saberes. Ao mesmo tempo enfatizamos a necessidade de trabalharmos em prol de uma avaliação voltada para a melhoria das aprendizagens, conforme defendido por Fernandes (2009). A partir da perspectiva pós-estrutural, destacamos o currículo como produção cultural e abordamos os processos avaliativos com caráter mais formativo e processual, ampliando o olhar referente à aprendizagem, auxiliando na reflexão sobre possibilidades de estratégias e práticas de acordo com cada contexto educacional.
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