CIDADE SENSÍVEL: PATRIMÔNIO URBANO E ACESSIBILIDADE NO BAIRRO UNIVERSITÁRIO UNIFESP – VILA CLEMENTINO, SÃO PAULO
Palavras-chave:
Acessibilidade, Unifesp, campus São Paulo, Vila Clementino (São Paulo).Resumo
Este trabalho é um primeiro esforço de sistematização de questões pontuadas no âmbito das discussões do Grupo de Pesquisa “Arquitetura e Acessibilidade em Saúde”, do Mestrado Profissional “Tecnologia, Gestão e Saúde Ocular” da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em São Paulo, que atualmente envolve diferentes profissionais das áreas técnicas e da saúde. O texto tem o objetivo de trazer para o debate alguns elementos que demonstrem a necessidade de incluir novas abordagens para parametrizar as intervenções na cidade, do ponto de vista da diversidade funcional e das diferentes demandas de acessibilidades das pessoas. A interlocução interdisciplinar tem como ponto de convergência a cidade com seu patrimônio edificado, pensada e planejada para todos, e seus lugares mais sensíveis ao acolhimento.Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 3ª ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
______. NBR 9050: Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente. Rio de Janeiro, 1984.
______. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaços, mobiliários e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 1994.
______. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.
BARBOSA, E. Evolução do uso residencial na área central do município de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Engenharia de construção Civil e Urbana) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2001.
BOTELHO, L. (org.) Estudos e Análises. Informação Demográfica e Socioeconômica 6. Panorama nacional e internacional da produção de indicadores sociais. Grupos populacionais específicos e uso do tempo. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101562.pdf. Acesso em: 22 set. 2019.
BRASIL. Decreto nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm. Acesso em: 29 jul. 2021.
______. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2004b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004–2006/2004/decreto/d5296.htm. Acesso em: 14 jun. 2018.
______. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015–2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em: 29 jul. 2021.
BRITO, M. S. A participação da iniciativa privada na produção do espaço urbano: São Paulo, 1890–1911. São Paulo: FAU/USP, 2008.
CAMBIAGHI, S. S. Desenho Universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. 4ª ed. São Paulo: Editora Senac, 2007.
CARLETTO, A. C.; CAMBIAGHI, S. S. Desenho Universal: Um conceito para todos, 2008. Disponível em: https://www.maragabrilli.com.br/wp–content/uploads/2016/01/universal_web–1.pdf. Acesso em: 25 nov. 2018.
CARLI, S. P. “Moradias inclusivas no mercado habitacional brasileiro”. In: PRADO, A. R. de A.; LOPES, M. E.; ORNSTEIN, S. W. (org.). Desenho universal: caminhos da acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010.
CARVALHO, C. C. V. A. Cenas de uma capital em expansão: aspectos da urbanização da Vila Mariana em São Paulo (1890–1914). São Paulo: Editora Unifesp, 2019.
CONNELL, B. R. et al. Universal Design Principles: The Center for Universal Design Environments and Products for All People. Raleigh: NC State University, The Center for Universal Design, 1997. Disponível em: <https://projects.ncsu.edu/ncsu/design/cud/about_ud/udprinciplestext.htm>. Acesso em: 10/7/2021.
DISCHINGER, M.; MATTOS, M. Compreendendo o Desenho Universal: Elaboração de Página Interativa didática para Alunos de Arquitetura. In: XII Seminário de Iniciação Científica da UFSC, 2002, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2002.
DUARTE, C. R. S.; COHEN, R. Acessibilidade e Desenho Universal: Fundamentação e revisão bibliográfica. Relatório técnico do Núcleo Pró–acesso, Rio de Janeiro, UFRJ, 2012.
GENNARI, L. A. O lugar da casa na cidade: Rio de Janeiro na Bélle Époque. Tese (Doutorado em Planejamento Urbano e Regional) – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2013.
HIGA A. H. Bairro Universitário e ações do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da Unifesp. São Paulo, 2021. (Apresentação para o Grupo de Pesquisa Arquitetura e Acessibilidade / Unifesp).
KEHDI, P. “SMDU assina protocolo com Unifesp para criar Bairro Universitário na Vila Clementino”. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. “Prefeitura vai criar 'Bairro Universitário' na Vila Clementino”. In: Cidade de São Paulo: Subprefeituras. São Paulo, 2010. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/?p=17308>. Acesso em: 20/6/2021.
LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. [Lisboa]: Fundação Calouste Gulbenkian Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2004.
LANCHOTI, J. Critérios de desempenho da mobilidade no espaço urbano construído como avaliadores da cidade acessível: o caso de Ribeirão Preto. Tese (Doutorado em Departamento de Projeto Universidade de São Paulo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
LEMOS, C. A. C. Alvenaria burguesa: breve história da arquitetura residencial em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café. 2ª ed. São Paulo: Nobel, 1989.
LOPES, J. A. G. Projeto de acessibilidade em passeios públicos do entorno do Hospital São Paulo e do Edifício do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp, Campus São Paulo (SP). Dissertação (Mestrado Profissional em Oftalmologia e Ciências Visuais) – Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina. São Paulo, 2016.
LUCIO, C. C.; PASCHOARELLI, L.C. Usabilidade e acessibilidade de equipamentos médico hospitalares: Um estudo de caso com pacientes obesos. Design e Ergonomia Aspectos Tecnológicos. Paschoarelli, L. C.; MENEZES, M. S. (org.) São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
METRO – Companhia do Metropolitano de São Paulo. “Linha do Tempo”. In: METRÔ: 50 anos de realizações marcadas pelo pioneirismo, pela inovação e qualidade na prestação do serviço de transporte público. São Paulo: METRO, 2018. Disponível em: <http://50anos.metrosp.com.br/index.php/linha–do–tempo/>. Acesso em: 20/6/2021.
NONATO, D. N. Acessibilidade arquitetônica como direito humano das pessoas com deficiência. Revista Jurídica Orbis. [s.l.], v. 2, n.2, p 138–164, ago. 2011. Disponível em: <http://www.cesrei.com.br/ojs/index.php/orbis/article/view/69/69>. Acesso em: 10/7/2021.
PEREIRA, Ray. Diversidade funcional: a diferença e o histórico modelo de homem–padrão. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n. 3, jul.-set. 2009, pp. 715–728.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. “Prefeitura vai criar 'Bairro Universitário' na Vila Clementino”. In: Cidade de São Paulo: Comunicação. São Paulo, 2007. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/noticias/?p=130759>. Acesso em: 20/6/2021.
______. SUBPREFEITURA VILA MARIANA. “Subprefeitura Vila Mariana institui Comitê do Bairro Amigo do Idoso”. In: Cidade de São Paulo: Subprefeituras. São Paulo, 2019. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/vila_mariana/noticias/index.php?p=100466>. Acesso em: 27/7/2021.
REIS FILHO, N. G. Quadro da arquitetura no Brasil. 7ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.
RODRIGUES, M. Programa patrimônio e referências culturais nas subprefeituras. São Paulo: PMSP / SMC / DPH, 2013. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/VilaMariana_web_1392057750.pdf>. Acesso em: 24/6/2021.
ROLNIK, R. A cidade e a lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo. 3ª ed. São Paulo: Studio Nobel: Fapesp, 2003.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010.
TAUNAY, A. E. História da cidade de São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 1952.
UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. “Sobre o Campus”. In: Campus São Paulo. São Paulo: Unifesp, 2018. Disponível em: <https://sp.unifesp.br/o–campus–sao–paulo/sobre–o–campus>. Acesso em: 20/6/2021.
______. “Campus São Paulo aprova Plano Diretor de Infraestrutura que orientará seu crescimento nos próximos 20 anos”. In: Boletim da Reitoria. São Paulo: Unifesp. 2019. Disponível em: <https://www.unifesp.br/boletins–anteriores/item/4197–campus–sao–paulo–aprova–plano–diretor–de–infraestrutura–que–orientara-seu–crescimento–nos–proximos–20–anos>. Acesso em: 24/6/2021.
______; EPM – Escola Paulista de Medicina. “História da Fundação à Federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) documentada”. In: Escola Paulista de Medicina: últimas notícias. São Paulo, 2021. Disponível em: <https://sp.unifesp.br/epm/ultimas–noticias/historia–da–fundacao–epm–documentada>. Acesso em: 24/6/2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Práticas em Gestão Pública Universitária
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
A Revista PGPU permite que o(s) autor(es) mantenha(m) os direitos autorais de seu trabalho, desde que repasse(m) os direitos da primeira publicação ao periódico.