E SE ESSA VIDA, ESSA VIDA NÃO FOSSE MINHA. O TEMPO SUI-GENERIS DA NARRATIVA DE SI NA CINEBIOGRAFIA SOBRE CANTORES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61358/policromias.v7i1.49490

Palavras-chave:

Michel Foucault, funcionamento, Discurso (e) enunciado, dessubjetivação, documentário, cinebiografia

Resumo

Neste artigo proponho-me a desenvolver uma análise do documentário Rio sonata, de George Gachot, 2010, que narra a vida da cantora Nana Caymmi. Este documentário caracteriza o estilo de construção de documentário sobre avida de cantores que caracteriza este cineasta. A hipótese de análise é de que Rio sonata se estrutura discursivamente, sem qualquer compromisso com a coerência em relação ao dito antes sobre a cantora Metodologicamente emprego o conceito de narratividade como atos enunciativos inscritos numa linguagem -  no caso a linguagem do documentário cinebiográfico. O objetivo é mostrar como o filme põe em tela o movimento de um constante processo de subjetivação operado no espaço tempo da filmagem.

 

Biografia do Autor

Pedro de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorado em Linguistica pela Unicamp   em 1993.  Especialista em Analise de Disscurso. com enfoque em Michel Foucualt.  Publicou os livros Confidencias da Carne e O trajaedo da voz na ordem do discurso. Seu projeto de pesquisa  é sobre a voz e subjetivação  na palavra cantada.

Atua  no Departamento de lingua e Literatura Vern´paculas  da Universidade Federal de Santa Catarina

Referências

Referências bibliográficas

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Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Dossiês