“PARA QUE A EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA SEJA MAIS REALISTA, DESCARTE REGRAS OBSOLETAS QUE NÃO FAZEM MAIS PARTE DA INTUIÇÃO LINGUÍSTICA DOS FALANTE”
ENTREVISTA COM MARCOS BAGNO
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.2024.v9n2.65200Resumen
Entre estudantes de Letras, não são incomuns os sonhos de se dedicar à escrita, sobretudo à literária, e de poder tornar essa atividade remunerada. Marcos Bagno, sem dúvidas, é dos indivíduos da área um dos que mais se notabilizam por sua produção escrita: autor, coautor e/ou organizador de mais de cinco dezenas de livros, entre obras teóricas, obras de divulgação científica e obras literárias; e tradutor de, no mínimo, 120 livros do espanhol, do francês, do italiano e do inglês para o português, trata-se, possivelmente, do linguista brasileiro cujas obras são as mais divulgadas e as mais lidas nos círculos especializados.
Bacharel em Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Pernambuco (1991), mestre em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (2000), compõe, atualmente, na condição de Professor Associado, o quadro de professores do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB). Segundo informa em seu currículo na Plataforma Lattes, “[t]em experiência na área de Linguística, com ênfase em Tradução, Sociolinguística e ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: prática de tradução francês/português, ensino de português, sociologia da linguagem, política linguística, gramática tradicional e português brasileiro”. Mais recentemente, passou, também, a se dedicar à historiografia linguística.
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