A MULHER POLICIAL BRASILEIRA NAS TRAMAS DA REDE: ENTRE OS JÁ DITOS DA MEMÓRIA, IMAGINÁRIO E RESISTÊNCIA
DOI :
https://doi.org/10.61358/policromias.2025.v10n2.66534Résumé
Neste estudo, objetivamos investigar o funcionamento discursivo sobre o sujeito mulher-policial inscrito em materialidades verbais e imagéticas instauradas nas mídias digitais. Para a construção do corpus discursivo, recortamos, diretamente da rede social Instagram, duas sequências discursivas (SDs) acerca da mulher na polícia. Para tanto, tomamos como base teórica a Análise de Discurso de filiação pecheuxtiana. Os gestos analíticos mostraram que a construção discursiva sobre a mulher-policial, na rede digital Instagram, atualiza a memória dos discursos militar e machista, circunscritos nas SDs analisadas, em que os sentidos sobre a mulher na esfera policial são afetados e constituídos de acordo com as formações imaginárias e as determinações ideológicas dos imaginários militar, machista e feminino. Ademais, os resultados apontaram que as mídias digitais podem funcionar como forma de resistência aos discursos do autoritarismo, machista e militarista, que buscam delimitar como a posição-sujeito mulher-policial se significa na história.
Téléchargements
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
© Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados concordam em ceder à Policromias os direitos não exclusivos de publicação, permanecendo livres para disponibilizar seus textos em outros meios desde que mencionada a publicação da primeira versão na revista. Autorizam, ainda, a revista a ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores, repositórios e similares. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor, ouvida a Comissão Editorial. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.