O MURO QUE CONSTRUÍMOS AO REDOR: ANÁLISE FÍLMICA DE THE WALL (PINK FLOYD, 1982)
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v3i2.16067Palavras-chave:
Pink Floyd, The Wall, Trilha sonora, Análise do discurso, MídiasResumo
The Wall é o álbum mais conhecido da aclamada banda britânica de rock progressivo Pink Floyd. O filme de mesmo nome foi lançado em 1982 e explora temáticas do existencialismo pós-guerra, como totalitarismo, liberdade, loucura e subversão. Esta ópera rock contém poucos diálogos, mas é permeada de expressividade através das letras das músicas e do instrumental cadenciado e afiado da banda. O objetivo principal deste trabalho foi explorar as inter-relações visuais e musicais da obra a partir da sinestesia sensorial e representações do irreal evocadas pela mesma. A análise fílmica foi realizada a partir da observação, caracterização e discussão isolada, contextual e interacional entre os diferentes elementos que caracterizam a obra, como as letras das músicas, os arranjos musicais, as animações, a verossimilhança do filme com a banda e as representação de fatos históricos. O filme aborda através de metáforas os sistemas ditatoriais, o controle de massas, as drogas e o próprio mundo de ilusões que construímos ao nosso redor a partir de nossas experiências, traumas e anseios. The Wall é construído a partir da apresentação de uma série de fatos reais, assim como a criação de um universo ficcional através das animações surreais.Referências
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