“O ÍNDIO PREFERIA MORRER”: ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE OS MODOS DE SIGNIFICAÇÃO DOS POVOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.61358/policromias.v8i2.58866Palavras-chave:
Povos originários, Modos de significação, AD materialista.Resumo
Este artigo é uma ponta de lança ao questionamento sobre os modos de significar os povos indígenas no Brasil; à problematização acerca do apagamento e silenciamento dos povos originários; à inclusão dos povos indígenas na pauta antirracista; e, por último, mas não menos importante, para a ratificação da urgência da efetiva implementação da Lei nº 11.645/08. Os povos indígenas continuam sendo significados, ditos e historicizados como selvagens arredios, preguiçosos e inimigos do progresso. Trazemos como materialidade linguística um trecho da fala de um procurador de justiça e ouvidor do Ministério Público, considerando-a como discurso e filiando-nos à Análise de Discurso (AD) materialista, inicialmente proposta por Michel Pêcheux na França e desenvolvida por Eni Orlandi no Brasil.
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