Processos de subjetivação e de formação nas Danças Circulares Sagradas
DOI:
https://doi.org/10.58786/rbed.2022.v2.n2.54629Palavras-chave:
Danças Circulares Sagradas, Subjetivação, Educação, Estilística da existência, Cuidado de si.Resumo
Propomos observar possíveis ressonâncias entre a experiência corporal-coletiva instalada nas Danças Circulares Sagradas (DCS) e os processos de subjetivação/ formação. Para tanto, buscamos respaldo na abordagem enativa para traçar composições com um relato envolvendo esta prática. Partiu-se da seguinte questão: como a dinâmica relacional das DCS pode oferecer espaços potentes de encontro com forças que intensificam nossa experiência de si e mobilizar processos formativos de focalizadores(as)?[1] Observou-se que a prática das DCS promove um envolvimento intenso que reclama por uma calibragem perceptiva de seus participantes. Tal calibragem se evidencia entre as dimensões das sensibilidades e do sagrado, por uma perspectiva ética e estilística que vai constituindo não só os processos de subjetivação, como também o movimento formativo do(a) futuro(a) focalizador(a) de DCS.
[1] Aquele(a) que, não só conduz a roda, mas também tem a função de “colocar e sustentar o foco”, isto é, de contribuir na intensificação desta experiência expressiva.
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- 2023-11-30 (2)
- 2022-12-30 (1)
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