Nos salões do Instituto: o violão de Catulo, Olga Praguer e a canção popular

Autores

  • Marcia Ermelindo Taborda Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.47146/rbm.v31i1.26068

Palavras-chave:

Instituto Nacional de Música, música popular brasileira, nacionalismo, mulheres musicisitas, Catulo Cearense, Ernesto Nazareth, Olga Praguer Coelho

Resumo

Espaço cultural identificado à prática e fomento da música de concerto brasileira, o Instituto Nacional de Música nas primeiras décadas do século XX, abrigou excepcionalmente em sua agenda recitais em que foram apresentadas obras e artistas de destaque no ambiente da música popular urbana. A legitimação da presença da “canção típica” acompanhada ao violão, deveu-se ao engajamento desses músicos na principal discussão que fomentou a cultura do período, qual seja, a valorização de uma arte “verdadeiramente” brasileira. Neste artigo, procuramos evidenciar as estratégias subjacentes à difusão deste repertório, através do olhar para a atuação de importantes intelectuais e ainda para as apresentações realizadas por tres grandes artistas nos salões do Instituto: Catulo Cearense, Ernesto Nazareth e Olga Praguer Coelho.

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Publicado

2018-06-30