Conto ou não conto?

Autores

  • Leila Ferreira Andrade Secretaria Municipal de Educação, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.47146/rbm.v32i1.29139

Palavras-chave:

Contador de histórias, narrativa, ensino fundamental, história da música brasileira, ferramentas pedagógicas

Resumo

O presente artigo busca refletir sobre o potencial da Contação de Histórias como ferramenta pedagógica. Acredito, como Benjamin (1994), que “a informação só tem valor no momento em que é nova e a narrativa conserva suas forças e depois de muito tempo ainda é capaz de se desenvolver”. A contação de histórias como aliada do professor no desenvolvimento do aluno proporciona formação que transcende a reprodução para atingir o processo criativo. Narrativa que propicia formar ou reformular conceitos, adquirir informações e utilizá-las para formação, que conduz a novos conhecimentos, intenta novas formas de pensar e agir e interagir com o conteúdo de modo que possa explorar o mundo. A contação de histórias é propícia à abordagem da História da Música Brasileira nos diversos segmentos da Educação Básica, permitindo na sala de aula a interlocução entre narrador, texto e ouvinte. A palavra – narrada, dançada, contada, lida, desenhada, cantada, escrita – se estende para interações, interrogações, concordância ou discordâncias. O conto é o espaço do preenchimento: texto, narrador, leitor, protagonista, imaginação e memória – elementos essenciais no desenvolvimento do aluno em formação por meio de vivências mais sofisticadas.

Publicado

2019-10-01