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A criação musical em diálogo com o contexto político-cultural: o caso do Grupo de Compositores da Bahia

Resumen

O presente estudo enfoca o contexto social, o político, o econômico e o cultural que circunscreveram o “Grupo de Compositores da Bahia”, movimento musical que floresceu em Salvador, entre meados das décadas de 1960 e 1970. Observa-se, inicialmente, o intenso desenvolvimento cultural liderado pela então denominada “Universidade da Bahia” nos anos de 1954 a 1961, desde a fundação dos “Seminários Livres de Música” até o final do reitorado de Edgard Santos, fundador da Universidade. Esse período pode ser considerado como o berço da intelectualidade artística que gestou e nutriu o Grupo. Em sequência, discorre-se sobre a época de 1962 a 1975, que diz respeito à implantação do ensino de composição na Universidade da Bahia, à formação do Grupo de Compositores e à sua atuação enquanto foco de debates e de vivência musical coletiva. Busca-se compreender as ações desse movimento musical em função das suas motivações ideológicas, que, necessariamente, dizem respeito tanto à censura e repressão cultural quanto à resistência artística, considerando o fato de que, durante o período de atividades do Grupo, as universidades brasileiras operaram sob a regência da ditadura militar.

Palabras clave

música no Brasil, século XX, história institucional, Escola de Música da UFBA, Grupo de Compositores da Bahia

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