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Poesilúdio nº 4 de Almeida Prado: dimensões de tempo e altura como ferramenta de subversão e ampliação do conceito de forma

Resumo

Este artigo visa demonstrar as possibilidades formais assimétricas descendentes das interações entre o tempo e a altura que Almeida Prado realiza no Poesilúdio nº 4. Demonstra como os elementos são expandidos e contraídos, a partir de uma lógica que não exclui o diálogo com a teoria formal tonal tradicional, mas que reutiliza desse senso comum para estruturar seu gesto musical na sua composição atonal. A análise dessa peça é entremeada teoricamente com conceitos de Schoenberg (1967), Dunsby e Whittall (1988), numa revisão
técnica e crítica pela teoria e análise, considerando ainda o modelo básico conceitual de tempo de Dahmen (2007). O posicionamento de Mann (1995) e a crítica pós-moderna de temporalidade de Jameson (2010) oferecem um embasamento teórico para interpretar os resultados analíticos dos materiais musicais, cuja função “tempo” resulta na ampliação e subversão no sentido da microforma.

Palavras-chave

Música brasileira, século XX, análise musical, música atonal, forma musical

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