Fotografias da SHOAH: reflexões sobre imagem e espectadores
DOI:
https://doi.org/10.47681/rca.v6i2.43548Palabras clave:
Fotografia, Contexto, Campo de concentração, Holocausto/Shoah, AcervoResumen
O presente artigo tem como objetivo a reflexão sobre o uso e visualização das fotografias do Holocausto a partir da posição dos novos tipos de espectadores de imagens formados com a facilidade de acesso à informação sobre conteúdos de horror através da internet e o papel dos museus e memoriais para a educação deles. Os acervos disponíveis sobre os campos de concentração são formados, em sua maioria, por fotografias feitas no momento em que os soldados Aliados libertaram os prisioneiros. No entanto, com o passar das décadas, a ampla divulgação dessas imagens sem o devido cuidado com seus aspectos formais originais gerou problemas de contextualização, apagamentos e até um certo afastamento do olhar. A metodologia utilizada foi a pesquisa em banco de dados de Museus do Holocausto (United States Holocaust Museum e Yad Vashem) e consequente escolha de fotografias que exemplifiquem o objetivo proposto. Como aporte teórico para a análise das imagens foram consultados importantes autores da teoria fotográfica como Roland Barthes (1984), John Berger (2017) e Georges Didi-Huberman (2018, 2020).