As Cores que nos faltam: não sobreviveremos só de verde, amarelo e azul/Brazilian political situation and Occupational Therapy performance: impacts, setbacks and challenges

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto29870

Palavras-chave:

Cores, Diversidade, Fotografia, Políticas públicas, Terapia Ocupacional.

Resumo

A imagem retratada demonstra uma relação reflexiva entre cores da bandeira nacional, em destaque de alguns recursos terapêuticos, e influência da atual conjuntura política brasileira para Terapia Ocupacional. O atual cenário político vem se estabelecendo de cortes e mudanças circunstanciais para as políticas públicas, violações dos direitos essenciais para exercício da cidadania e guerras ideológicas, fatores, que dentre outros, põem em risco as perspectivas constitucionais de sociedade e democracia. A pergunta que centraliza a reflexão sobre a imagem é: O que esperar de uma sociedade tão diversificada restrita ao verde, amarelo e azul?

 

Abstract

The depicted image demonstrates a reflective relationship between national flag colors, highlighting some therapeutic resources, and influence of the current Brazilian political conjuncture for Occupational Therapy. The current political scenario has been established by cuts and circumstantial changes to public policies, violations of the essential rights for the exercise of citizenship and ideological wars, factors that, among others, jeopardize the constitutional perspectives of society and democracy. The question that centralizes reflection on the image is: What to expect from such a diverse society restricted to green, yellow and blue?

Keywords: Colors; Diversity; Public policy; Photography; Occupational therapy.

 


Resumen

La imagen representada demuestra una relación reflexiva entre los colores de la bandera nacional, destacando algunos recursos terapéuticos y la influencia de la coyuntura política brasileña actual para la terapia ocupacional. El escenario político actual se ha establecido mediante recortes y cambios circunstanciales en las políticas públicas, violaciones de los derechos esenciales para el ejercicio de la ciudadanía y guerras ideológicas, factores que, entre otros, ponen en peligro las perspectivas constitucionales de la sociedad y la democracia. La pregunta que centraliza la reflexión sobre la imagen es: ¿Qué esperar de una sociedad tan diversa restringida a verde, amarillo y azul?

Palavras Claves: Colores; Diversidad; Fotografia; Políticas públicas; Terapia ocupacional.

Biografia do Autor

Dhyego de Lima Nogueira, Secretária de Saúde de Pernambuco

Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UFPB); Especialização Residente em Saúde Hospitalar (HULW/ UFPB); Analista em Saúde (SES/PE); Terapeuta Ocupacional (UFPE) e Fotógrafo.

Alexandre Silvestre da Silva

Estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo (ESUDA) e fotógrafo. Recife, Brasil.

 

Referências

Morosini MVGC; Fonseca AF; De Lima LD. Política Nacional de Atenção Básica 2017: retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde. Saúde debate. 2017; 42(116):11-24. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v42n116/0103-1104-sdeb-42-116-0011.pdf.

Barros DD; Ghirardi MIG; Lopes RE. Terapia ocupacional e sociedade. Rev.Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 1999; 10 (2/3):71-76.

Lopes RE. No pó da estrada. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. 2013; 21(1):171-186.

Moreira AB. Terapia Ocupacional: História Crítica e abordagens territoriais/comunitárias. Rev Vita Sanitas. 2008;2(2):80–91. Disponível em: http://www.fug.edu.br/revista/index.php/VitaetSanitas/article/view/103/86.

Mângia EF; Barros JO. Projetos terapêuticos e serviços de saúde mental: caminhos para a construção de novas tecnologias de cuidado. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2009; 20(2):85-91. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14061/15879.

World Federation of Occupational Therapists – WFOT. Minimum standards for the education of occupational therapists. 2016. Disponível em: https://www.mailmens.nl/files/21072349/copyrighted+world+federation+of+occupational+therapists+minimum+standards+for+the+education+of+occupational+therapists+2016a.pdf.

Bregalda MM. Formação graduada em terapia ocupacional e desenvolvimento de competências relacionais: estudo dos currículos dos cursos públicos no Brasil [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de di-retrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 183, 22 set. 2017. Seção 1, p. 68. 2017. Disponível em: http://www.bra-silsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete -do¬-ministro/16247-portaria-n-2-436-de-21-de-setem¬bro-de-2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.588, de 21 de dezembro de 2017. Altera as Portarias de Consolidação no 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html.

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – Fiocruz. Retrocessos na saúde mental. 2018. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/retrocessos-na-saude-mental.

Brasil. Ministério da Saúde. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 abr. 2001. Seção 1, p. 2. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10216.htm.

Brasil. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 mai. 2013. Seção 1, p. 59-61. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html.

Brasil. Ministério de Saúde. Nota técnica nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS. Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas. 2019. Disponível em: http://pbpd.org.br/wp-content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf.

Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Nota sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas. Disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/saude-da-populacao/sobre-as-mudancas-na-politica-nacional-de-saude-mental-e-nas-diretrizes-da-politica-nacional-sobre-drogas/39619/.

Gargia LS; Calderaro F. A fragilização das estruturas federais de direitos humanos no Brasil pós ruptura institucional de 2016. Ver. Fac. Educ. 2018; 30 (2): 195-200.

Golçalves RSV. O neoconservadorismo e os retrocessos na agenda educacional. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Rio Grande. 2019; 2: 213-228.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 4ª. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.

Katz EP; Mutz ASC. Escola sem partido: produção de sentidos e disputas em torno do papel da escola pública no brasil. ETD Educação Temática Digital Campinas. 2017; 19 (esp): 184-205.

Teixeira A. Educação Para a Democracia. Rio de Janeiro: José Olympio; 1936.

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Disponível em: http://www.mds.gov.br/cnas

Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Nota sobre a reforma da previdência (PEC nº 6/2019) e os graves prejuízos impostos às pessoas com deficiência. 2019. Disponível em: http://www.aba.abant.org.br/files/20190611_5cffc3ae00b29.pdf.

Brasil. Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019. Extingue e estabelece diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal.

Downloads

Publicado

01-11-2019

Edição

Seção

Imagens para Capa da Revista