Quando crianças pedem rede: terapia ocupacional, intersetorialidade e educação popular no cuidado com as infâncias/ When children ask for network: occupational therapy, intersectoriality and popular education in childcare
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto42850Palavras-chave:
Criança. Colaboração Intersetorial. Terapia Ocupacional. Participação da Comunidade.Resumo
Objetivo: Compartilhar proposições e reflexões em torno da intersetorialidade produzidas a partir da prática em Terapia Ocupacional junto a crianças vulnerabilizadas no contexto da COVID-19. Síntese dos elementos do estudo: Apresenta a intersetorialidade como metodologia para produzir ações voltadas para o cuidado e proteção às infâncias, destacando as contribuições da profissão e da Educação Popular no processo. Conclusão: Propõe-se uma intersetorialidade comprometida com o território, com a diminuição das iniquidades e que garanta a participação popular, bem como o seu protagonismo nos processos de tomada de decisão para a construção das ações ensejadas, sendo possível caracterizá-la como um ato político.
Palavras-chave: Criança. Colaboração Intersetorial. Terapia Ocupacional. Participação da Comunidade.
Abstract
Objective: To share propositions and reflections on intersectoriality produced from the Occupational Therapy practice with vulnerable children in the context of COVID-19. Synthesis of the study's elements: It presents intersectoriality as a methodology to produce actions aimed at the care and protection of children, highlighting the contributions of the profession and Popular Education in the process. Conclusion: It proposes an intersectoriality committed to the territory, with the reduction of inequities and that guarantees popular participation, as well as its protagonism in the decision-making processes for the construction of the desired actions, being possible to characterize it as a political act.
Keywords: Child. Intersectoral Collaboration. Occupational Therapy. Community.
Resumen
Objetivo: Compartir propuestas y reflexiones sobre la intersectorialidad producida desde la práctica de la Terapia Ocupacional con niños que viven en contextos vulnerables durante la pandemia de COVID-19. Síntesis de los elementos del estudio: Presenta la intersectorialidad como metodología para producir acciones de cuidado y protección, destacando los aportes de la profesión y la Educación Popular en el proceso. Conclusión: Propone una intersectorialidad comprometida con el territorio, con la reducción de las desigualdades y que garantice la participación popular, así como su protagonismo en las toma de decisiones para la construcción de las acciones, pudiendo caracterizarlo como un acto político.
Palabras clave: Niñez. Colaboración intersectorial. Terapia ocupacional. Participación comunitaria.
Referências
Brasil (1990). Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Brasil. (2014 a). Política Nacional de Promoção da Saúde: PNaPS: revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
Brasil, M. (2014b). Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos. Ministério da Saúde, Conselho Nacional do Ministério Público. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_psicossocial_criancas_adolescentes_sus.pdf
Brasil (2015). Portaria n° 1.130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria nº 1130/GM/MS (2015). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Brasil. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/comum/13148.html
Borba, P. L.O, da Costa, S. L., Savani, A. C. C., Anastácio, C. C., & Ota, N. H. (2017). Entre fluxos, pessoas e territórios: delineando a inserção do terapeuta ocupacional no Sistema Único de Assistência Social. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 25(1). https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoRE0758
Fernandes, A. D. S. A., Cid, M. F. B., Speranza, M., & Copi, C. G. (2019). A intersetorialidade no campo da saúde mental infantojuvenil: proposta de atuação da terapia ocupacional no contexto escolar. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 27, 454-461. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoRE1660
Fiorati, R. C. (2014). A contribuição da hermenêutica crítica de Jürgen Habermas para a Terapia Ocupacional Social. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 22(2). http://dx.doi.org/10.4322/cto.2014.066
Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido (23a ed.). Paz e Terra.
Galheigo, S. M. (2003). O cotidiano na terapia ocupacional: cultura, subjetividade e contexto histórico-social. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 14(3), 104-109. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v14i3p104-109
Galheigo, S. M. (2020). Terapia ocupacional, cotidiano e a tessitura da vida: aportes teórico-conceituais para a construção de perspectivas críticas e emancipatórias. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28, 5-25. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO2590
Inojosa, R. M. (2001). Sinergia em políticas e serviços públicos: desenvolvimento social com intersetorialidade. Cadernos Fundap, 22, 102-110. https://www.pucsp.br/prosaude/downloads/bibliografia/sinergia_politicas_servicos_publicos.pdf
Jurdi, A. P. S., Teixeira, P. A., & de Sá, C. S. C. (2017). Vulnerabilidade socioambiental e o cuidado na primeira infância: o olhar da terapia ocupacional para o trabalho em creche. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 28(3), 281-289. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i3p281-289
Lopes, R. E., & Malfitano, A. P. S. (2006). Ação social e intersetorialidade: relato de uma experiência na interface entre saúde, educação e cultura. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 10, 505-515. https://doi.org/10.1590/S1414-32832006000200016
Malfitano, A. P. S. (2005). Campos e núcleos de intervenção na terapia ocupacional social. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 16(1), 1-8. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v16i1p1-8
Martinez, C. M. S., Fontaine, A. M. G., dos Santos, J. F. L., Marini, B. P. R., & Manzini, M. G. (2016). Redes de colaboração e intersetorialidade nas creches públicas do estado de São Paulo. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 24(4). https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0717
Moreira, A. B. (2008). Terapia ocupacional: história crítica e abordagens territoriais/comunitárias. Vita et Sanitas, 2(1), 79-91. http://fug.edu.br/revistas/index.php/VitaetSanitas/article/view/103/86
Pires, R. R. C. (2020). Os efeitos sobre grupos sociais e territórios vulnerabilizados das medidas de enfrentamento à crise sanitária da COVID-19: propostas para o aperfeiçoamento da ação pública. http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9839/1/NT_33_Diest_Os%20Efeitos%20Sobre%20Grupos%20Sociais%20e%20Territ%c3%b3rios%20Vulnerabilizados.pdf
Santos, H. L. P. C. D., Maciel, F. B. M., Santos, K. R., Conceição, C. D. V. S. D., Oliveira, R. S. D., Silva, N. R. F. D., & Prado, N. M. D. B. L. (2020). Necropolítica e reflexões acerca da população negra no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: uma revisão bibliográfica. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 4211-4224. https://doi.org/10.1590/1413-812320202510.2.25482020
Taño, B. L. (2017). A constituição de ações intersetoriais de atenção às crianças e adolescentes em sofrimento psíquico. [Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos]. https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/8803/TeseBLT.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Tãno, B. L., & Matsukura, T. S. (2019). Intersetorialidade e cuidado em saúde mental: experiências dos CAPSij da Região Sudeste do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 29. https://doi.org/10.1590/S0103-73312019290108
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração e Transferência de Direitos Autorais
O periódico REVISBRATO -- Revista interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional é publicado conforme o modelo de Acesso Aberto e optante dos termos da licença Creative Commons BY (esta licença permite a distribuição, remixe, adaptação e criação a partir da obra, mesmo para fins comerciais, desde que os devidos créditos sejam dados aos autores e autoras da obra, assim como da revista. Mais detalhes disponíveis no site http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/).
No momento da submissão do manuscrito os autores deverão encaminhar, nos documentos suplementares a Declaração de responsabilidade, conflito de interesse e transferência de direitos autorais, segundo modelo disponivel na página "Instruções aos autores"
- Uso de imagens e discursos
Quando um autor submeter imagens para capa, que não correspondam a pesquisas em formato de artigo e que não tenham obrigatoriedade de autorização de Comitê de Ética, assim imagens presentes em outras seções, deverá ser anexado o TERMO DE CESSÃO DE DIREITO DE USO DA IMAGEM E DE DISCURSO (disponível modelo na página "Instruções aos autores"). Somente é necessário que o autor principal assine o termo e o descreva conforme o modelo abaixo em word.