Análise eletromiográfica de flexores e extensores de punho em sujeitos com osteoartrite de mão/Eletromiographic analysis of wrist flexors and extensors in subjects with hand osteoarthritis

Authors

  • André Luís Simões Zacharias Universidade Federal de São Carlos
  • Natália Barbosa Tossini Universidade Federal de São Carlos
  • Luiza Souza Seraphim Abrantes Universidade Federal de São Carlos
  • Gabriella Regina Correa e Silva Universidade Federal de São Carlos
  • Giovanna Camparis Lessi Universidade Federal de São Carlos
  • Paula Regina Mendes da Silva Serrão

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto12511

Keywords:

Osteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punho

Abstract

O objetivo deste estudo foi comparar a magnitude de ativação dos músculos extensores e flexores do punho entre sujeitos com osteoartrite de mão (graus II e III) e sujeitos saudáveis, durante a execução de atividades funcionais. Participaram deste estudo 9 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 9 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos: idade (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 À 16,06) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). Em relação ao questionário AUSCAN foi encontrada diferença estatística entre os grupos nos três domínios (dor, rigidez e função), bem como na pontuação final, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 0,89 À 0,93; GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que a função da mão está comprometida. No entanto, ao compararmos a média de atividade elétrica dos músculos flexores e extensores do punho, durante as atividades de escrever e cortar um papel, não houve diferença estatística. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, mostrando que a doença ainda não comprometeu a ativação muscular, nem o padrão de ativação muscular ao realizar atividades funcionais. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença.

 

Abstract

The objective of this study was to compare the magnitude of activation of the extensor and flexor muscles of the wrist between subjects with osteoarthritis in the hand in grades II and III and healthy subjects during the performance of functional activities. Nine volunteers with a medical diagnosis of hand osteoarthritis (GOAM) and nine healthy volunteers, matched by age and sex, were included in the study to form the control group (CG). The groups were homogeneous regarding the anthropometric data of age (GC: 57.11 À 7.29; GOAM: 56.78 À 6.76), weight (GC: 68.33 À 12.88; GOAM: 67.78 À 16.06) and height (GC: 1.60 À 0.06, GOAM: 1.61 À 0.08) Regarding the AUSCAN questionnaire, a statistical difference was found between the groups in the three domains separately, as well as in the final score, with GOAM presenting higher values (GC: 0.89 À 0.93; GOAM: 23.22 À 12.77), showing that the function of the hand is compromised. However, when we compared the average electrical activity of the flexor and extensor muscles of the wrist, during the activities of writing and cutting a paper, there was no statistical difference. The absence of statistical difference may be related to the fact that GOAM individuals are in the early stages of the disease, showing that the disease has not yet compromised muscle activation nor the pattern of muscle activation when performing functional activities. Thus, we could infer that the functional alterations presented by these subjects may be due to the symptoms of the disease.

Keywords: Hand osteoarthritis, electrical activity, wrist flexors, wrist extensors.

 

Resumen

 

El objetivo de este estudio fue comparar la magnitud de activación de los músculos extensores y flexores del puño entre sujetos con osteoartritis en la mano en los grados II y III y sujetos sanos durante la ejecución de actividades funcionales. En este estudio participaron 9 voluntarios con diagnóstico médico de osteoartritis de mano (GOAM) y 9 voluntarios sanos, pareados por la edad y el sexo, para componer el grupo control (GC). Los grupos fueron homogéneos en cuanto a los datos antropométricos de edad (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 (16,06) y altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). En relación al cuestionario AUSCAN se encontró diferencia estadística entre los grupos en los tres dominios por separado, así como en la puntuación final, con el GOAM presentando mayores valores (GC: 0,89 À 0,93, GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que la función de la mano está comprometida. Sin embargo, al comparar el promedio de actividad eléctrica de los músculos flexores y extensores del puño, durante las actividades de escribir y cortar un papel, no hubo diferencia estadística. La ausencia de diferencia estadística puede estar relacionada al hecho de que los individuos del GOAM estén en los grados iniciales de la enfermedad, mostrando que la enfermedad aún no comprometió la activación muscular, ni el padrón de activación muscular al realizar actividades funcionales. Así, podríamos inferir que las alteraciones funcionales presentadas por estos sujetos pueden ser consecuencia de los síntomas de la enfermedad.

Palavras clave: La osteoartritis de mano, actividad eléctrica, electromiografía, flexores del puño, extensores del puño.

Author Biography

André Luís Simões Zacharias, Universidade Federal de São Carlos

Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos.

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Published

2017-09-25