Identificação das barreiras para a participação das mães na segunda etapa do método canguru: análise baseada no enquadramento da prática da terapia ocupacional
Identification of barriers to mothers participation in the second stage of Kangaroo-mother care: analysis based on the occupational therapy practice framework
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto62262Keywords:
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Método Canguru, Maternidades, Terapia OcupacionalAbstract
Introduction: The Kangaroo-Mother Care Method consists of a model of humanized care to the newborns (NB) and their families, applied in three stages. The second stage depends on the mother accepting the invitation to stay with the baby inside the hospital. Objective: Understanding why some eligible mothers for the KMC don’t adhere to the second stage. Methods: It’s descriptive and exploratory qualitative research with three mothers who still had their children hospitalized at Intensive Care Neonatal Units. The collection tools were: interview script, field diary and participant observation. For data analysis, Bardin's schematization was used, with interpretation referenced to Minayo's hermeneutic-dialectic method and based on the fourth edition of the document prepared by the American Occupational Therapy Association. Results: The results indicate a predominance of psychosocial barriers linked to the existence of other children and the access/participation of the fathers in the Kangaroo Intermediate Care Unit. Furthermore, they point to barriers associated with the occupational role of mother in the cultural and historical context experienced. Conclusion: It is essential to understand the subjective aspects that need to be addressed to better prepare and welcome these women in the hospital. There is a need to disseminate the policy of Humanized Care for Newborns – Kangaroo-Mother Method Care to all those working in the Neonatal Unit, in order to promote the appreciation of the Kangaroo Unit, tackling barriers and the well-being of the newborn.
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