Transversalidades: políticas públicas e modos de existência de projetos coletivos na interface arte, saúde e cultura

Transversalities: public policies and modes of existence of collective projects at the interface of art, health, and culture

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto65403

Palabras clave:

Terapia Ocupacional, Artes, Saúde, Direitos Culturais, Políticas Públicas

Resumen

Los encuentros y asociaciones del Grupo de Investigación Producción de Subjetividad, Arte, Cuerpo y Terapia Ocupacional (PACTO-USP) poseen marcas que subrayan la larga duración de los haceres colectivos, destacando los muchos años de construcción y experimentación con acciones que sostienen espacios de creación y cuidado en puntos de contacto entre las artes, la salud y la cultura. El PACTO y sus colectivos asociados germinaron y surgieron en la última década de los años 1990 y principios de los 2000, en el contexto de la redemocratización de la sociedad brasileña, con un desarrollo marcado por el fomento de acciones y proyectos que la expansión de las políticas públicas abarcó, en específico aquellas del sector cultural, sosteniendo cruces de los límites del campo de la salud hacia la vida y su potencia de creación. En este artículo revisamos los recorridos de estos encuentros y construcciones colectivas en diálogo con las políticas públicas en sus contribuciones, fragilidades y desafíos. En proyectos en los que se mezclan arte, cultura y salud, potenciando las capacidades de crear y actuar, de pensar e imaginar, se experimentan formas de resistencia a la destrucción del mundo común, bajo el apoyo de la política de Estado, y también ajenas a ella. En estas experimentaciones, una vitalidad fértil inventa modos propios y únicos de sostener la continuidad de existencias colectivas.

Citas

Amarante, P. & Lima, R. (Coords.) (2008). Loucos pela diversidade: da diversidade da loucura à identidade da cultura. Relatório final. https://laps.ensp.fiocruz.br/arquivos/documentos/16

Benevides, R. & Passos, E. (2005) A Humanização como dimensão Pública das Políticas de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 10(3), 561-571. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300014

Butler, J. (2018). Corpos em Aliança e a Política das Ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. (F. S. Miguens Trad.). Civilização Brasileira.

Castro, E. D., Inforsato, E. A., Buelau, R. M., Valent, I. U., & Lima, E. A. (2016). Território e diversidade: trajetórias da terapia ocupacional em experiências de arte e cultura. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 24(1), 3-12. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0663

Deleuze, G. (1992). Conversações. (P. P. Pelbart Trad). Ed. 34.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1992). O que é a filosofia? (B. Prado Jr. & A. A. Muñoz Trad.). Ed. 34.

Foucault, M. (1995). Como se exerce o poder? In H. Dreyfus & P. Rabinow (Eds.). Michel Foucault, uma trajetória filosófica. (V. P. Carrero Trad). Forense Universitária.

Gil, G. (2003). Discurso de Posse. https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u44344.shtml

GT Arte, Saúde e Cultura. (2017).Minuta para Projeto de Lei - Política Municipal de Interface Artes, Saúde e Cultura. Câmara Municipal de São Paulo.

Guattari, F. (1990). As três Ecologias. Campinas: Papirus.

Guattari, F. & Rolnik, S. (1996). Micropolítica: cartografias do desejo. Vozes.

Lacerda, M., Pelbart, P. P. (Orgs.). (2021). Uma Baleia na Montanha. n-1 edições.

Lima, E. M. F. A., Inforsato, E. A., Buelau, R. M., Castro, E. D., Valent, I. U., & Silva, J. A. (2022). Pesquisar coletivamente: deslocamentos sensíveis em tempos de distanciamento. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 32(1-3), e204818. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v32i1-3pe204818

Lopes, C., Valent, I. U. & Buelau, R. M. (2015). Encontro Arte, Saúde e Cultura: compartilhando saberes e experiências em interface. Interface, 19(53), 407-415. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0180.

Mclaren, P. (1997). Multiculturalismo Crítico. (B. O. Schaefer Trad.). Cortez.

Ministério da Cultura (2010). Estruturação, Institucionalização e Implementação do Sistema Nacional de Cultura. https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/uploads/BibliotecaTable/9c7154528b820891e2a3c20a3a49bca9/77/13664026981632700845.pdf Acesso em 26/01/2023.

Oliveira, L. M. B. (2012). Que Políticas Culturais? Periódico Permanente, 1(1), s/p. http://www.forumpermanente.org/revista/edicao-0/textos/que-politicas-culturais

Pelbart, P. P. (2014). Vida Nua, Vida Besta, Uma Vida. Territórios de Filosofia. https://territoriosdefilosofia.wordpress.com/2014/06/22/vida-nua-vida-besta-uma-vida-peter-pelbart/

Rolnik, S. (2019). Esferas de Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. n-1 edições.

Rolnik, S. (1996). Toxicômanos de Identidade: subjetividade em tempo de globalização. Núcleo da Subjetividade da PUC-SP. https://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/Toxicoidentid.pdf

Senado Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:constituicao:1988-10-05;1988

UNESCO (2005). Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Convencao_protecao_promocao_diversidade_das_expressoes_culturais_2005.pdf

Viveiros de Castro, E. (2006). No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é. Povos Indígenas no Brasil: 2001/2005. (B. Ricardo & F. Ricardo Eds). Instituto Socioambiental.

Publicado

2025-03-12