“É som de preto, de favelado”: o funk como forma de (r)existência para crianças e adolescentes em acolhimento/“Its black marginalized music”: funk as a way of (r)existence for children and young's in foster
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto41463Palavras-chave:
Palavras-chave, Terapia Ocupacional. Prática Profissional. Criança Acolhida. População Negra.Resumo
Contextualização: O artigo analisa a prática profissional terapêutica ocupacional em um Serviço de Acolhimento Institucional Infantojuvenil, em uma cidade no interior de São Paulo. Processo de intervenção: Compreendendo a raça como um marcador social de estereótipos e estigmas na vivência cotidiana dos corpos negros e a racialização das infâncias institucionalizadas, analisamos as experiências infantojuvenis nos processos de institucionalização. Análise crítica da prática: A partir de uma perspectiva decolonial e crítica da Terapia Ocupacional e de uma proposta contra hegemônica de atuação, discutimos a respeito de ações interventivas para valorização e reconhecimento da identidade cultural negra dentro do serviço, como uma possibilidade de prática afrorreferenciada e antirracista na/para Terapia Ocupacional.
Palavras-chave: terapia Ocupacional. Prática Profissional. Criança Acolhida. Popoluação Negra
Abstract
Contextualization: This article analyzes the professional practice of occupational therapist in an Institutional Childcare Service in a city of São Paulo state, in Brazil. Intervention / Follow-up process: We analyze children's experiences in institutionalization processes understanding race as a social marker. Critical analysis of the practice: The racialization of institutionalized childhoods causes stereotypes and stigmas in the day life experience of black kids. From a decolonial and critical perspective of Occupational Therapy and a counter-hegemonic proposal of action, we discuss interventional actions for valuing and recognizing black cultural identity within the service as a possibility of afro-referenced and anti-racist practice in/for Occupational Therapy.
Keywords: Occupational Therapy. Professional Practice. Foster Child. Black People
Resumen
Contextualización: El artículo analiza la práctica profesional terapéutica ocupacional en un Servicio de Acogida Institucional Infantil en una ciudad del interior de estado de São Paulo, en Brasil. Intervención / Proceso de seguimiento: Entendiendo la raza como un marcador social de estereotipos y estigmas en la vida cotidiana de los cuerpos negros y la racialización de la niñez institucionalizada, analizamos las experiencias de los niños en los procesos de institucionalización. Análisis crítico de la práctica: Desde una perspectiva decolonial y crítica de la Terapia Ocupacional y una propuesta de acción contrahegemónica, discutimos las acciones intervencionistas para la valoración y reconocimiento de la identidad cultural negra dentro del servicio como una posibilidad de práctica afro-referenciada y antirracista en/para la Terapia Ocupacional.
Palabras clave: Terapia Ocupacional. Práctica Profesional. Ninõ acogido. Población Negra
Referências
Abramowicz, A., Silverio, V. R., Oliveira, F., & Tebet, G. (2006). Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna.
Ambrosio, L. (2020). Raça, Gênero e Sexualidade: uma perspectiva da Terapia Ocupacional para as corporeidades dos jovens periféricos. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos]. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12374
Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Casa Civil.
Costa M. C., Santos A. C., Souza J.V., Costa J.C., Porto, R.M. & Freire S.R. (2020) Laboratório ISẸ́: construções de estratégias para restituição histórica e existencial de pessoas negras. Rev. Interint. Bras. Terap. Ocup., 4(5), 734-741. https://doi.org//10.47222/2526-3544.rbto36913.
Del Priore, M. (1992). História da Criança no Brasil. São Paulo: Contextos.
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Bahia: Editora Edufba.
Galheigo, S. M. (2003). O cotidiano na terapia ocupacional: cultura, subjetividade e contexto históricosocial. Revista de Terapia Ocupacional da USP, 14(3), 104-109. https://doi.org//10.11606/issn.2238-6149.v14i3p104-109.
Martins, S. & Farias, M. N. (2020). Práticas de terapia ocupacional e contexto sociocultural: caso de uma menina negra. In: Gradim, L. C. C et al (Org.) Práticas em terapia ocupacional. (pp. 32-37). Barueri: Manole.
Reis, R. F. (2020). Ôrí e Memória: O Pensamento de Beatriz Nascimento. Sankofá: Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, 13(23), 9-24. https://doi.org/ 10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.169143.
Silva, C. (2009). Funk carioca: crime ou cultura? Revista África e Africanidades, 1(4), 1-5. http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/Funk_carioca_repaginado.pdf
Zanoni, K. O. (2019). Espera Eu Chegar [Gravado por MC Kevin e MC Cajá].In: Espera eu chegar [Álbum]. Rio de Janeiro: ADPAR. (Gravado em 2019).
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração e Transferência de Direitos Autorais
O periódico REVISBRATO -- Revista interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional é publicado conforme o modelo de Acesso Aberto e optante dos termos da licença Creative Commons BY (esta licença permite a distribuição, remixe, adaptação e criação a partir da obra, mesmo para fins comerciais, desde que os devidos créditos sejam dados aos autores e autoras da obra, assim como da revista. Mais detalhes disponíveis no site http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/).
No momento da submissão do manuscrito os autores deverão encaminhar, nos documentos suplementares a Declaração de responsabilidade, conflito de interesse e transferência de direitos autorais, segundo modelo disponivel na página "Instruções aos autores"
- Uso de imagens e discursos
Quando um autor submeter imagens para capa, que não correspondam a pesquisas em formato de artigo e que não tenham obrigatoriedade de autorização de Comitê de Ética, assim imagens presentes em outras seções, deverá ser anexado o TERMO DE CESSÃO DE DIREITO DE USO DA IMAGEM E DE DISCURSO (disponível modelo na página "Instruções aos autores"). Somente é necessário que o autor principal assine o termo e o descreva conforme o modelo abaixo em word.