Sob uma visão feminista: os discursos acerca da mulher na adaptação fílmica Madame Bovary, por Sophie Barthes

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Mots-clés :

Madame Bovary, Sophie Barthes, adaptação, feminismo.

Résumé

Este artigo busca analisar o filme Madame Bovary, dirigido e produzido por Sophie Barthes, adaptado da obra literária Madame Bovary, escrita por Gustave Flaubert. A análise partirá da minha referência feminina e feminista do mundo, com aportes teóricos como os estudos de Simone de Beauvoir (2016) e Sigmund Freud (1973 [1910], 2002 [1893]), de modo que eu possa compreender como o patriarcado se manifestou literária e cinematograficamente nos discursos dos personagens da narrativa. Além disso, as teorias da adaptação de Robert Stam (2006), baseadas nas visões dialógicas de Mikhail Bakthin (2006, 2016), serão escopos para esse trabalho.

Références

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 2006.

_______. Os gêneros do discurso. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo, Editora 34, 2016.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: Fatos e Mitos. Trad. Sérgio Milliet. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Trad. Maria Helena Kühner. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Trad. Araújo Nabuco. São Paulo: Círculo do Livro S.A., Edição Integral.

FREUD, Sigmund. Contribuições para uma psicologia do amor. Rio de Janeiro: Imago, 1973 [1910].

_______. Totem e Tabu. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2012 [1912, 1914].

GOLDENBERG, Fernanda. É possível uma sociedade sem culpa? O lugar da culpabilidade nos processos de subjetivação. Rio de Janeiro: PUC, 2009.

MADAME Bovary. Direção de Sophie Barthes. Alemanha: Occupant Entertainment, 2014. Netflix. 118min

STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. Ilha do Desterro, n. 51, jul./dez. 2006.

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Publié-e

2021-07-21

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Artigos