Guitarras elétricas traduzidas. Mídia ou instrumento contracolonial?

Fabricio Lopes da Silveira, Nilton Carvalho, Alfredo Bello

Resumo


O texto formula uma hipótese exploratória: a guitarra elétrica pode ser entendida como um vetor de traduções e inversões culturais, uma espécie de espaço simbólico concreto onde distintas culturas em convívio se dinamizam. Mais do que mero instrumento musical, trata-se de um laboratório expressivo da interculturalidade, uma instância de mediação (entre tempos históricos, matrizes culturais e povos distintos). É um dispositivo tradutório, supomos. Problematizamos esse pressuposto dentro dos marcos teóricos da semiótica da cultura, da etnomusicologia e da arqueologia das mídias. Mais restritamente, interessa-nos dar destaque, na zona de confluências entre Comunicação e Antropologia, à noção de contracolonialidade, tal como formulada por Antônio “Nego” Bispo (2015, 2019, 2020), em alguns de seus escritos mais recentes. Casos empíricos específicos são analisados no intuito de refinar o argumento, tornando-o mais plausível.


Palavras-chave


Guitarra elétrica; tradução; contracolonialidade

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2023 Fabricio Lopes da Silveira, Nilton Carvalho, Alfredo Bello

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.