A via sacra da poesia de Manoel de Barros

Autores

  • Elisa Duque Neves dos Santos Universidade Federal Fluminense
  • Adalberto Müller Jr. Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v19i31.9691

Palavras-chave:

Manoel de Barros, literatura e mística, sagrado e profano, erotismo, poesia.

Resumo

Resumo: A poesia de Manoel de Barros peregrina por campos que ecoam na proposta de comunhão mística, que se dá na anulação das hierarquias entre os seres e seus modos de associação. Assim, propôs-se pensar nos procedimentos de comunhão, como a incorporação, a transubstanciação, a fusão e suas implicações nessa poesia. Este artigo investiga, sobretudo, a sobrevivência de um vínculo de encantamento, que faz fronteira com o sagrado, em íntima troca com a natureza.

Biografia do Autor

Elisa Duque Neves dos Santos, Universidade Federal Fluminense

Elisa Duque Neves dos Santos é mestre em Teoria da literatura e Literatura Brasileira e especialista em Literatura Infanto-juvenil pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é doutoranda em Literatura Comparada na mesma instituição. Defendeu a dissertação Manoel de Barros: peregrinação por um conhecimento natural em 2015 sob orientação do Professor Dr. Adalberto Muller Jr., tendo recebido da banca a nota máxima e indicação para publicação. <http://lattes.cnpq.br/8636559429439359>

Abstract: The poetry of Manoel de Barros peregrinates to a field that echoes on the proposal of mystical communion in the annulment of the hierarchies between beings and their association modes. Thus, it is relevant to this research to think of communion procedures, such as incorporation, transubstantiation, fusion and their implications in Manoel de Barros' poetry. This paper investigates, especially, the remaining of an enchantment bond which borders the sacred in intimate exchange with nature.
Keywords: Manoel de Barros; literature and mystics; sacred and profane; eroticism and poetry.

Adalberto Müller Jr., Universidade Federal Fluminense

Professor Dr. Adalberto Müller Jr. atua nas áreas de Teoria da Literatura (Graduação) e Literatura, intermidialidade e tradução e (Pós-Graduação). Publicou três livros de poesia, e traduções de Francis Ponge, Paul Celan e E.E. Cummings. Dirigiu o curta-metragem (35mm) Wenceslau e a árvore do gramofone, baseado em poemas de Manoel de Barros. Organizou, com Graça Ramos, O Festival de Poesia de Goyaz, em 2006. Foi Membro do Conselho deliberativo da SOCINE de 2009 a 2103. Foi Professor Visitante nas Universidades de Lyon (Cinéma, 2007-2011) e Viena, e palestrante convidado nas Universidades: Leipzig (Alemanha); MÜnster (Alemanha); Paris III (França); Penn University (USA); Notre Dame (USA); SAIC/Chicago (USA). Pós-doutor pelo Institut Für Kommunikationswissenschaft na W. W. Universität Münster (Alemanha) e pelo Film Studies Program/Complit da Yale University (Dudley Andrew). Pulicou os livros Linhas imaginárias: poesia, mídia, cinema (Editora Sulina), Muito além da adaptação: literatura, cinema e outras artes (7Letras, com Julia Scamparini) e Orson Welles: banda de um homem só (Azougue editorial). Coordena o Laboratório de Imagem e Som/LISUFF. http://lattes.cnpq.br/2096456049485543

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Publicado

2017-04-09