Ultraje, profanação e redenção

Autores

  • Suzi Frankl Sperber Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v19i31.9696

Palavras-chave:

Buried Child, Blasted, Ariel, corpo-testemunho, ultraje do corpo morto

Resumo

Por que aparecem corpos-mortos em cena em peças teatrais contemporâneas em língua inglesa? O corpo morto cênico — que chamei de corpo-testemunho — é um agente desestabilizador, nestas peças, tanto do sujeito singular, como do social. Análise da função dos corpos mortos cênicos em Buried Child, de Sam Shepard, Blasted, de Sarah Kane, Ariel, de Marina Carr, a partir da noção de ultraje do corpo morto, de sagrado, esperança, e do capitalismo como religião, conforme ensaio de Walter Benjamin.

Abstract: Why do dead bodies appear on the scene in contemporary English and American plays? The scenic dead body — which I called the witness-body — is a destabilizing agent, in these plays, both of the singular subject and the social one. Analysis of the function of the dead bodies present in the scene in Buried Child, by Sam Shepard, Blasted, by Sarah Kane and Ariel, by Marina
Carr from the notion of dishonoring the dead body, from the notion of sacred, hope, and capitalism as a religion, as proposed in an article of Walter Benjamin.
Key-words: Buried Child; Blasted; Ariel.

Biografia do Autor

Suzi Frankl Sperber, Universidade Estadual de Campinas

Mestre e Doutora pela USP, livre-docente pela UNICAMP, coordenadora do LUME Teatro (por 13 anos), titular, professora colaboradora dos programas de pós-graduação Teoria e História Literária e Artes da Cena (UNICAMP), publicou Caos e Cosmos; Signo e sentimento; Ficção e razão; Presença do sagrado na literatura (org.); Teoria literária e hermenêutica ricoeuriana (org.); Contadores de histórias da Amazônia ribeirinha e outros livros e artigos.

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Publicado

2017-04-09