MONÓLOGO ÉPICO EM PERSPECTIVA DIALÉTICA

Autores

  • Alexandre Villibor Flory Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v18i30.9750

Palavras-chave:

teatro épico-dialético, teatro brasileiro, teoria do teatro, teatro e sociedade, teatro como médium-de-reflexão histórica.

Resumo

Esse artigo pretende analisar alguns aspectos da peça Morro como um país, da Kiwi Cia de Teatro. Embora tenha apenas uma atriz em cena, não se trata de um monólogo voltado para a subjetividade, antes mira o questionamento da sociedade burguesa e de suas instituições, o que é formalizado pela sua mediação com o comentário cênico e com o teatro documentário. Ponto de fuga do projeto é expressão cênica da necessidade da atualização histórica da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), período compreendido como uma materialização da lógica irracionalista do capitalismo, questão mais atual do que nunca.

Biografia do Autor

Alexandre Villibor Flory, Universidade Estadual de Maringá

Alexandre Villibor Flory
Professor Adjunto UEM -- Universidade Estadual de Maringá, Depto de Teorias Linguísticas e Literárias. Doutor em Letras pela USP, atualmente é coordenador do GT da Anpoll Dramaturgia e Teatro, além de líder do Grupo de Pesquisa Crítica Literária Materialista — UEM. Publicou artigos em revistas como Pandaemonium Germanicum, Cerrados e Terra Roxa, entre outras. Também publicou capítulos em livros. Atua na área de Teatro e Sociedade, Teoria do teatro, Teatro brasileiro e Teatro dialético.

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Publicado

2017-04-12