A voz negra, o corpo negro e seu ato de resistência: a poesia de mulheres negras no circuito dos slams na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v27i51.58518Schlagworte:
poetry slam - performance - feminino - negritudeAbstract
Resumo: Este artigo trata da emergência de uma voz feminina negra na figura e corpo das poetas/slammers nos territórios da poesia oral contemporânea na cidade de São Paulo. Essa emergência evidencia não só a potência de um movimento poético, mas também o vigor de uma agenda política nas mãos de agentes historicamente marginalizados que convertem o palco da poesia oral em ágora de debate político e contestação social.
Literaturhinweise
ALCALDE, Emerson (Org.). Coleção Slam: empoderamento feminino. São Paulo: Autonomia Literária, 2019. v. 2.
BERTH, Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.
COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negra. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.
D’ALVA, Roberta Estrela. Um microfone na mão e uma ideia na cabeça: o poetry slam entra em cena. Synergies Brésil, São Paulo, n. 9, p. 119-126, 2011.
EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (Org.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. 1. ed. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
FANON, Franz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador: Edufba, 2008.
GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. 3. ed. rev. ampl. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018.
IROBI, Esiaba. O que eles trouxeram consigo: carnaval e persistência da performance estética africana na diáspora. Projeto História, São Paulo, n. 44, p. 273-293, jun. 2012.
KILOMBA, Grada. A máscara. In: ______. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. 1. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. p. 33-46.
MARTINS, Leda Maria. Performance do tempo espiralar. In: RAVETTI, Graciela; ARBEX, Márcia (Org.). Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Departamento de Letras Românicas, Faculdade de Letras/UFMG: Póslit, 2002. p. 69-91.
NASCIMENTO, Gizêlda Melo do. Poéticas afro-femininas. In: CORREA, Regina Helena Machado Aquino (Org.). Nem fruta, nem flor. Londrina: Humanidades, 2006. p. 73-90.
SCHECHNER, Richard. O que é performance? Trad. Dandara. O Percevejo: revista de teatro, crítica e estética, Rio de Janeiro, ano 11, n. 12, p. 25-50, 2003.
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.
TAYLOR, Diana; FUENTES, Marcela. Estudios avanzados de performance. Trad. Ricardo Rubio, Alcira Bixio, Ma. Antonieta Cancino, Silvia Peláez. Cidade do México: FCE, 2011.
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Trad. Jerusa Pires Ferreira; Maria Lúcia Diniz Pochat; Maria Inês de Almeida. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).