Quatro glosas a Kafka
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v17i28.10759Abstract
Na experiência excepcional da escrita de Kafka, lê-se não aquilo que, ao modo de um sentido dado, lá se encontra, mas o que se pode ler em tais escritos quando deles se retorna. Nas quatro glosas a partir de Kafka, ao modo de anotação e comentário, (1) atrela-se a morte aparente, ou seja, a volta de onde nunca estivemos, à linguagem, na medida em que a palavra nunca esteve no não linguístico de onde ela, entretanto, retorna; (2) atrela-se o aparelho de tortura de “A colônia penal”, com sua fabulação da justiça e da punição, à linguagem e seu sentido; (3) a partir da história do cavaleiro do balde, pensa-se a tensão entre leveza e gravidade, em diálogo com Paul Celan e Nietzsche, entendendo-se a leveza como um nunca retornar; e (4) pensa-se a figura do estudante a partir de Kafka, de Walser, de Melville e, especialmente, do judaísmo.Downloads
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2013-06-17
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Artigos
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