Champ Littéraire et Champ Artistique en France (1880-1900)
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v9i13.15189Resumen
Resumo: Desde o Renascimento, pode-se constatar uma competição entre a pintura e a literatura. Ao longo do século XIX, os dois campos foram se autonomizando, constituindo-se de modo específico. A história dessa autonomia remete para papel exercido pelos escritores como instância de cansagração através da crítica de arte, no contexto da época. Assim, criou-se uma aliança entre escritores (por exemplo Huysmans) e pintores (os impressionistas)
que ocupavam uma posição homóloga de dominados em seus campos respectivos. Com a designação “simbolismo na pintura”, um grupo inteiro se formou a partir de uma perspectiva literária. Ao longo dos anos 1890, os pintores começaram a se emancipar da tutela da crítica de arte literária para reivindicar a consideração da especificidade pictural.
Palavras-chave: Autonomização, norma acadêmica, crítica da arte, Naturalismo, Simbolismo.
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