Da cena da impossibilidade à imagem do impossível: o risco como prática da letra em Marguerite Duras
DOI:
https://doi.org/10.55702/3m.v22i38.23693Palabras clave:
imagem, impossível, rasura, letra, Marguerite Duras.Resumen
Resumo: Com a afirmação de Lacan (1965) que faz convergir a prática da letra e o uso do inconsciente, propomos uma reflexão em torno da noção de imagem em O amante (1984), de Marguerite Duras. Nos dois campos, literário e psicanalítico, preservando as diferenças, identificamos uma especificidade das noções de escrita e de leitura, que trarão consequências para o que entendemos como representação. A escrita de Duras evidencia uma perda no lugar do saber. Com isso, podemos identificar um fazer com a letra muito singular – em que se transpõe o limite da impossibilidade para fazer imagem com esse mesmo impossível.
Abstract: With Lacan’s (1965) affirmation that converges the practice of the letter and the use of the unconscious, we propose a reflection on the notion of image in The Lover (1984), by Marguerite Duras. In both fields, literature and psychoanalysis, beyond the differences, we identify a specificity of the notions of writing and lecture, that will have consequences for what we understand by representation. The writing of Duras shows us a loss in the place of knowledge. Thereby we can identify some very unique treatment with the letter – in which we transpass barriers of the impossibility to be able to make out an image of this same impossible.
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