Poética do palavrão: corpo e amor

Auteurs

  • Igor Fagundes

DOI :

https://doi.org/10.55702/3m.v14i22.10968

Résumé

Homens de palavrão, de palavra encorpada: esses são os poetas. Nem sujeitos, nem objetos, todos eles brothers da interjeição. No palavrão, qual a grandeza da palavra? Será sagrado o que ela tem de profano? Na fala cotidiana, a mais promíscua e ordinária, a terceira margem da voz devolve ao já tão dito e difundido
o raro, o virgem e o extraordinário -- Vidaputa que nos pariu! Questão de amor: tudo que se encorpa ama perder corpo. Tudo o que dá na cara ama quebrar a cara. Heráclito que o diga, tá ligado?

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Publiée

2017-06-27