MÁQUINA MÍSTICA DA ASCESE POÉTICA: SONHO, DELÍRIO E LIBERDADE INFINITA DA INOCÊNCIA LÚCIDA

Autori

  • Eduardo Guerreiro Brito Losso UFRJ/Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v8i11.37847

Parole chiave:

subjetividade, sublime, mística, sonho, poesia, loucura.

Abstract

O artigo procura analisar a obra
(iniciada em 1968) de Leonardo Fróes –
poeta brasileiro, ganhador do prêmio
Jabuti de poesia em 1996 – a partir da
idéia de que o escritor desenvolve uma
estética da existência, em que a produ-
ção do texto está a serviço de uma ascese
em busca da experiência mística subli-
me de um eu indeterminado. A propos-
ta é que Fróes elabora uma máquina
mística da poética ascética moderna,
uma máquina de delirar e de tornar o
delírio mesmo uma técnica de si, libe-
rando e observando as agitações da alma
não para refreá-las, nem para meramen-
te nelas se perder. O caminho dessa
ascese vislumbra um ideal de inocência
que pratica a produção poética como
uma grande brincadeira existencial e
uma proximidade íntima com o sonho.

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Pubblicato

2020-08-28