A experiência mística em Clarice Lispector:

ver; comer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/3m.v28i55.61777

Palavras-chave:

Clarice Lispector, mística, animalidade

Resumo

Este artigo se dedica a investigar a maneira como a ascese mística na obra de Clarice Lispector não se desvincula da experiência concreta e cotidiana da existência. Lê-se aqui a imbricação entre o sentido da visão, tradicionalmente associado à capacidade humana de contemplação, e o do paladar, associado à necessidade animal de nutrição. Assim, a autora avança para o desfazimento das fronteiras entre humano e animal, problematizando a categoria filosófica de sujeito e valorizando o estatuto de coisa.

Biografia do Autor

Marcella Assis de Moraes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu a tese “Clarice Lispector: uma teoria da ação”, concluída em 2023. Mestrou-se na mesma universidade, com a dissertação “Dizer a imagem: uma leitura de Nuno Ramos”. Graduou-se em Letras pela Universidade de Brasília (UnB).

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Publicado

2024-06-05

Edição

v. 28 n. 55 (2024): Dossiê mística e subjetividade

Seção

Dossiê

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