A CRÍTICA GENEALÓGICA NO LIMIAR DA FILOSOFIA DA DIFERENÇA

Autores

  • Sandro Kobol Fornazari UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.59488/tragica.v3i2.25912

Palavras-chave:

crítica genealógica, vontade de potência, tipologia, imagem do pensamento.

Resumo

O artigo acompanha a contraposição, realizada por Deleuze, entre a crítica genealógica de Nietzsche e a crítica kantiana da razão pela própria razão. São privilegiados os argumentos de Nietzsche contra o imperativo categórico e sua análise da vontade de verdade, tomando como fio condutor a tipologia moral tal como é dissecada por Deleuze, ressaltando que, para Nietzsche, é necessário determinar que relação de forças se exprime na vontade que almeja o verdadeiro ou o Bem universal. A crítica kantiana teria sido incapaz de ultrapassar as forças reativas que se exprimem na razão, na moral e na religião. Trata-se, assim, de perguntar o que seria um pensamento não submetido às forças reativas e que pudesse afirmar a vida, estar a serviço da vida afirmativa, na medida em que o pensamento está sempre implicado nas relações de força que lhe dão origem.

Biografia do Autor

Sandro Kobol Fornazari, UNIFESP

Professor Adjunto do curso de Filosofia da UNIFESP. A pesquisa de pós-doutoramento que propiciou a elaboração deste artigo, com vínculo institucional com a USP, foi financiada pela FAPESP, São Paulo, SP, Brasil. Contato: skf@usp.br

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Publicado

2010-06-04